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Lourenço Lopes: “A juventude africana deve ser vista como a força motora do progresso e do desenvolvimento do continente

Governo de Cabo Verde
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O Secretario de Estado Adjunto do Primeiro-ministro, Lourenço Lopes, defendeu hoje, na cerimónia de abertura da conferência “Encontro de gerações dos PALOP”, que “a juventude africana deve ser vista como a força motora do progresso e do desenvolvimento do continente e realçou as políticas públicas do Governo de Cabo Verde na promoção do emprego, o empreendedorismo e a formação profissional, criando condições para um crescimento sustentável.

O evento, realizado sob o lema “Das lutas de ontem, as esperanças de hoje: gerações em diálogo após os 50 anos”, promovida pela Coligação da Juventude dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e promovida em parceria com as embaixadas de Angola, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe em Cabo Verde, tinha como propósito promover um diálogo intergeracional entre combatentes da liberdade, diplomatas, líderes juvenis, académicos, sobre o legado das lutas de libertação os desafios atuais e o papel da nova geração na construção do futuro dos países.

Na sua intervenção, o SEAPM afirmou que “os jovens desta nova geração têm a responsabilidade de honrar a luta da libertação, de assumir responsabilidades em relação ao futuro do continente (africano) que precisa de uma mensagem positiva, que precisa de inovação, que precisa de dar cada vez mais oportunidades aos jovens.

Para Lourenço Lopes, este é um momento simbólico para refletir sobre as conquistas alcançadas ao longo das últimas cinco décadas e para reforçar o diálogo entre as gerações que lutaram pela independência e as que hoje enfrentam os desafios do desenvolvimento. “Os tempos mudaram e os desafios também”, sublinha.

Se em 1975, salientou, as nações africanas lutaram pela independência e, em 1991, pela consolidação da democracia, hoje as prioridades passam pelo crescimento económico, emprego qualificado e transição digital.

“Enfrentamos questões relevantes dos nossos tempos, como a desinformação, o emprego, o crescimento económico e a necessidade de criarmos condições para que os jovens sejam motores do desenvolvimento – não só de Cabo Verde e dos países do PALOP, mas também de toda a África”, frisa.

Defendeu que é essencial canalizar a energia da juventude africana para construir uma África “mais próspera, inclusiva e de oportunidades para todos”, realçando que “o continente dispõe de um enorme potencial que deve ser valorizado internamente”.

Lourenço Lopes reconheceu, no entanto, que a juventude está cada vez mais exigente, o que, na sua opinião, exige respostas rápidas e eficazes das instituições públicas, autarquias e sociedade civil.

“Nestes 50 anos podemos dizer que valeu a pena a luta pela independência e valeu a pena a luta pela democracia”, afirmou, acrescentando que “Cabo Verde é hoje um país respeitado em África e no mundo, referência em estabilidade, coesão social, democracia e defesa dos direitos humanos”.

Distribuído pelo Grupo APO para Governo de Cabo Verde.

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