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Apoio do Fundo Africano de Desenvolvimento transformou o panorama da agricultura e da educação na Zâmbia

African Development Bank Group (AfDB)

O financiamento concessional do Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD) tem sido transformador para os setores agrícola e educacional da Zâmbia, ao mesmo tempo que “ancora a paz, a prosperidade e a competitividade regional”.

Os representantes do FAD, reunidos na capital da Zâmbia para uma reunião sobre a 17.ª reposição do Fundo, visitaram dois locais de projetos na terça-feira, 7 de outubro: a nova fábrica de mistura de fertilizantes da Nitrogen Chemicals of Zambia (NCZ), em Kafue, e as instalações modernizadas da Universidade da Zâmbia, em Lusaca. Foram acompanhados por ministros do governo, que elogiaram o Fundo pelo seu impacto tangível.

O FAD, a janela de financiamento concessional do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento, tem desempenhado um papel de liderança na promoção do desenvolvimento de África. Criado em 1972, o Fundo apoia 37 países de baixo rendimento, quase metade dos quais são frágeis e afetados por conflitos.

Na Nitrogen Chemicals of Zambia, o ministro da Agricultura, Reuben Mtolo Phiri, descreveu o Grupo Banco Africano de Desenvolvimento como um aliado fundamental do país, destacando o seu apoio para ajudar o país a passar da seca para o excedente.

Elogiou o investimento do FAD nas novas instalações de mistura e granulação como “não apenas financeiro, mas um investimento nos nossos agricultores, na nossa economia e no nosso futuro”.

“Esta conquista representa um salto significativo na nossa capacidade de atender às necessidades de fertilizantes da comunidade agrícola da Zâmbia”, afirmou o ministro. “Além de atender às nossas necessidades internas, a Nitrogen Chemicals of Zambia está a posicionar-se para penetrar nos mercados de exportação entre 2025 e 2030, contribuindo assim para o papel da Zâmbia como um participante competitivo na indústria regional de fertilizantes”, acrescentou.

Marie-Laure Akin-Olugbade, vice-presidente sénior do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento, destacou os resultados transformadores: “Na temporada 2024/25, a Zâmbia produziu mais de 3,7 milhões de toneladas métricas de alimentos – bem acima da sua necessidade nacional de 2,5 milhões. Isso não é apenas segurança alimentar, é excedente alimentar”, afirmou.

A iniciativa de Produção Alimentar de Emergência da Zâmbia apoiou quase 5.900 agricultores – mais de metade dos quais são mulheres – com sementes e fertilizantes certificados e subsidiados através da plataforma digital ZIAMIS (http://apo-opa.co/4h72ZD9). Espera-se que mais de 9.000 agricultores beneficiem de aproximadamente 35 milhões de dólares em financiamento nesta época.

Uma injeção crítica de 1,3 milhões de dólares do FAD está a colocar a Zâmbia no caminho da autossuficiência em fertilizantes, com uma redução esperada de 40% nos custos de fertilizantes – o que pode mudar o jogo para os pequenos agricultores. O apoio do Fundo forneceu as matérias-primas iniciais para o arranque da fábrica.

Na Universidade da Zâmbia, o vice-reitor Professor Mundia Muya destacou o impacto do Projeto de Apoio à Educação Científica e Tecnológica, outra iniciativa financiada pelo FAD, que está a transformar o ensino superior na Zâmbia.

“A Universidade da Zâmbia beneficiou imenso da nossa colaboração com o Fundo Africano de Desenvolvimento”, disse Muya aos representante do FAD. “Antes do projeto, muitas das nossas salas de aula e laboratórios estavam em péssimas condições, mas agora foram totalmente modernizados, proporcionando um ambiente propício à aprendizagem e à investigação”.

O ministro da Tecnologia e Ciência, Felix Chipota Mutati, atribuiu um significado ainda mais profundo aos investimentos do ADF em todo o país, enfatizando como eles expandiram o acesso ao ensino superior e técnico para 250 mil estudantes.

“Quando se tem aulas num ambiente propício, até a capacidade cerebral se transforma”, disse Mutati visitantes, sublinhando o impacto social: “Quando se faz isso, cria-se paz na sociedade. Cria-se harmonia. Portanto, não se trata apenas do investimento – trata-se de consolidar a paz e a democracia através da transformação de África”.

Akin-Olugbade enquadrou as conquistas do Mecanismo Africano de Produção Alimentar de Emergência da Zâmbia, financiado pelo ADF, dentro do Mecanismo Africano de Produção Alimentar de Emergência, uma iniciativa continental que apoia 20 milhões de agricultores e tem como meta a produção de 37 milhões de toneladas de alimentos em toda a África.

“Embora tenha sido lançado em resposta a uma crise, o Mecanismo Africano de Produção Alimentar de Emergência da Zâmbia é mais do que um auxílio de emergência. Está a lançar as bases para um sistema agrícola mais resiliente e impulsionado pelo setor privado – um sistema que reduz a dependência das importações e capacita os agricultores zambianos para alimentarem a nação”, explicou.

A reunião de reposição do ADF-17 está a decorrer em Lusaca, Zâmbia, de 7 a 9 de outubro, antes de uma sessão final de compromissos, prevista para dezembro de 2025.

Distribuído pelo Grupo APO para African Development Bank Group (AfDB).

Contacto para os media:
Emeka Anuforo,
Departamento de Comunicação e Relações Externas; 
[email protected]

Sobre o Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento:
O Grupo Banco Africano de Desenvolvimento é a principal instituição financeira de desenvolvimento em África. Inclui três entidades distintas: o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), o Fundo Africano de Desenvolvimento (ADF) e o Fundo Fiduciário da Nigéria (NTF). Presente no terreno em 41 países africanos, com uma representação externa no Japão, o Banco contribui para o desenvolvimento económico e o progresso social dos seus 54 Estados-membros. Mais informações em www.AfDB.org/pt

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