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O Ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial presidiu à abertura da 15ª reunião do Conselho Técnico do Instituto do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que reuniu esta quarta-feira, 20 de agosto, na Praia, todos os dirigentes desta importante instituição, destacando a importância da qualificação para melhor se responder às necessidades do país.
“Não temos grandes alternativas em todo o nosso quadro de desenvolvimento que não passe por uma aposta muito firme no sistema de formação profissional”, afirmou Eurico Monteiro, para quem, no mundo de hoje, não faltam exemplos de como a aposta nas pessoas e na qualificação faz toda a diferença. A título de exemplo, indicou, casos como o da República Democrática do Congo que, não obstante o grande potencial e riqueza em termos de recursos naturais, se afigura entre os países mais pobres do mundo.
Para o governante, a forma como as pessoas se organizam para responder às necessidades do país e aos desafios do futuro é a chave de tudo, razão por que, no quadro da formação profissional, “estamos organizados para dar uma resposta adequada ao país e, particularmente, ao setor privado empresarial”.
Embora nem sempre tenha sido nestes termos, com o protagonismo atual, sublinhou o Ministro, o sistema de formação sempre ocupou um lugar de destaque na organização administrativa do Estado. “O futuro acabou por demonstrar que não havia outro caminho que não o da fortificação do setor empresarial privado por forma a que este se tornasse num motor da economia, mas, mesmo pensando na lógica do setor empresarial do Estado, o sistema de formação profissional sempre teria um papel relevante”, frisou.
“Hoje mais do que nunca!”, vincou Eurico Monteiro, para quem, numa altura em que temos empresas fazendo regressar os seus trabalhadores emigrados, nomeadamente de Portugal, para setores como a construção civil, a indispensabilidade da formação profissional em Cabo Verde, é inquestionável.
“É por isso que vários dos nossos parceiros, como o Luxemburgo e demais cooperações internacionais têm feito uma aposta muito forte para robustecer os sistemas, pois sabem que aqui não se perde nada, aqui ganha-se sempre”, garantiu o Ministro, que completou: “quando estamos a fazer essa aposta, ganha o setor empresarial do Estado, ganha a Administração Pública, ganha o país de uma forma geral”.
Mesmo perante esse quadro, lembrou o Ministro, “há sempre espaço para melhoria”. Entre as melhorias, indicou, uma maior articulação com o tecido empresarial, por forma a entender as razões de queixa de um mercado com falta de mão de obra, perante um sistema de formação profissional forte.
“Temos que garantir que a formação que damos corresponde exatamente às competências concretas que são exigidas em determinados segmento de mercado, além de divulgar massivamente as ferramentas que devem ser utilzadas para quem está em situação de desemprego, e para quem busca mão de obra. Para tal, nada melhor do que estabelecer uma relação mais estreita com os empresários, que são as verdadeiras conhecedores das necessidades profissionais do mercado”, finalizou o Ministro, felicitando todo o corpo dirigente do IEFP pelo trabalho que tem sido feito, que não se limita ao volume, estendendo-se também à qualidade a formação.
“Não só as taxas de empregabilidade nas diversas formações como essa própria busca incessante por trabalhadores, por parte de algumas empresas portuguesas mostram a qualidade da nossa formação e, por conseguinte, do trabalho desenvolvido pelos nossos centro e, neste caso, pelo IEFP”, concluiu.
Distribuído pelo Grupo APO para Governo de Cabo Verde.